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quarta-feira, 28 de março de 2012

"Eu te amo quando lembro da sua indiferença. Quando penso em você e permaneço calada, quando falo com você e demoro para responder, quando preciso ir embora só para fazer com que você sinta minha falta. Eu te amo quando você me conta sobre a sua vida e quando diz que eu estou estranha, e quando você ignora as perguntas das quais eu adoraria conhecer a resposta. Quando escrevo com rimas bobas, inúteis, e quando escrevo em forma de prosa, eu te amo. Eu te amo quando você fica triste e diz que está chorando, e é nessas horas que eu te quero mais perto do que já quero durante todos os instantes. Quando você me chama de besta ou quando diz alguma coisa em tom de brincadeira, ou quando ignora as mensagens ciumentas das suas amigas, ou até mesmo enquanto escreve coisas muito mais bonitas do que as minhas. Eu te amo. Eu te amo em todos os momentos, em todas as respirações e em cada suspiro que escapa. Quando sonho com você e quero que esteja mais perto - ou seja, durante todo o tempo. Quando escrevo textos melosos demais e quando vejo girassóis. Eles sempre me fazem lembrar de você. Quando te chamo de anjo ou quando morro de tédio, esperando que você apareça. Eu te amo. Sempre."

— Letícia Loureiro.



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